sexta-feira, 5 de junho de 2015

Até as pilhas do relógio...

Mudanças.

Elas regem a vida. Elas forçam você a se adaptar ao novo quando o velho estava confortável como um cobertor em uma manhã de inverno. Mas elas são necessárias.

Planejamos com base das decisões que teremos que tomar amanhã. Nunca paramos pra pensar que essas escolhas não poderão ser feitas amanhã, por que as consequências das escolhas que fazemos hoje terão nos guiado a caminhos muito diferentes.

Já estamos na metade do ano. Foi ontem mesmo que planejei tudo diferente do que vivo hoje. Eu lembro de sonhos e certezas, de companhias e alegrias. hoje eu me deparo com algo bem diferente.
Ainda vejo alegrias e vejo novos sonhos, mas as certezas que tanto defendi, já não me parecem valer mais a pena. 

Sempre ouço que a vida fica difícil pra nos deixar mais fortes. Talvez. Eu não sei se deixam necessariamente mais fortes, mas tenho certeza que deixam a gente diferente. Quando o mundo nos quebra, tomamos tempo pra reconstruir, e nunca voltamos ao original.
O mimimi de que não saberemos viver a partir do momento que a decepção chega na nossa cara, e nos mostra a realidade na base da bofetada, não é eterno. Claro que temos o momento de mimimizar. Afinal, quando o despertador toca em uma manhã de inverno, ninguém levanta no melhor humor. 

Quebraram tudo que eu acreditava ser verdadeiro. Eu dei a oportunidade pra que fizessem isso. Não é culpa do mundo se eu decidi acreditar que expor tantas fraquezas e depositar tanta confiança na humanidade não traria nenhum prejuízo. 

A vida muda. Ela não espera você aprender a andar. Ela impõe a Gravidade e se você não ficar esperto, você cai. Muitas vezes. Quebra a cara, os dentes, a dignidade. Se cabe muito rancor dentro de mim? Eu achei que cabia mais, porém me vi sentado aqui no computador abrindo a conta do Blogger. Pelo jeito eu não cresci tanto quanto esperava e acabei me enchendo.

Não vivo arrependimentos. Vivo agora aprendizado.

Quantas pessoas terão que partir da sua vida pra você entender que só poderá contar consigo mesmo? Eu descobri que sou uma ótima companhia! 

Claro que eu sinto falta de ter um bromance. Stiles e Scott (referência a Teen Wolf, super recomendo a série e eu juro que na terceira temporada fica muito melhor!) me fazem lacrimejar toda a vez por pensar que eu quero isso pra minha vida. Saudade. Vontatde. Sentimento de incompleto e vazio. Porém não é todo mundo que tem essa chance. Mesmo que eu tenha, no momento acho difícil confiar em alguém assim de novo. 

Claro que eu ainda tenho células mimimimantes em meu sistema emocional, e por isso de vez em quando sou levado a pensar em nunca mais confiar ou aceitar a amizade de ninguém. Mas isso passa...

Como eu disse, o tempo passa e leva junto nossas certezas, nossos sonhos, nossos planos, nossas pilhas do relógio e blá blá blá... 

2 comentários:

  1. Concordo com você, mais a vida é cheia de encontros e desencontros e nessa jornada passaram por nossas vidas pessoas que nos magoaram profundamente assim como pessoas que nos mostraram como a vida pode ser bela e gratificante. ...e isso é viver..... e que ter amor próprio é fundamental para podermos a amor os outros... aprendemos que se entregar as emoções é muito importante, mais nunca se anular perante aos outros.... que confiar é importante. ..mais nunca devemos perder nossa essência. ... o que somos realmemte...e que ser feliz é muito fácil. ..Nós que complicamos...

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    1. Complicamos mesmo... se a coisa é fácil, o manual de instruções interno de cada um diz: complique o máximo que conseguir

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Deixe sua opinião, vamos todos filosofar juntos hahaha